sábado, 23 de abril de 2011

Acredite que a vida é mais que viver: é também esperar, crer

Eu sigo esse caminho delimitado, também chamado vida, pensando que este é baseado em algo simples, mas que se analisado com bons olhos adquire um caráter imensurável, a capacidade de acreditar.
            Acreditar, crer, ter fé, believe ... Isso mesmo, onde estaríamos se não fossemos providos de tal capacidade ? É fato que é quase um clichê textos sobre nunca desista dos seus sonhos, mas é nesse ponto que se fundamenta toda uma expectativa de vida .
            Por vezes somos tão egoístas que a realidade, o todo, se faz tão pequeno que o tratamos como se fosse apenas mais um fato para ser vitima de nossas reclamações. O simples ocorrido de não possuir dinheiro para sustentar ostentações já é o estopim para descarregar todos os anseios e assim surgir a opinião de não termos uma boa vida, de desacreditarmos que podemos ser felizes.
            É a partir disso que podemos ter desejos de uma vida melhor ? Como uma vida pode adquirir caráter tão medíocre ao ponto de depender de conceitos tão capitalistas para construir uma felicidade ? Como então vivem aqueles com baixo poder aquisitivo que esperam pela ajuda de alguém ? Seus problemas, ou melhor, realidade, não dependem de tão pouco para construir a imagem de um amanhã melhor. Minimizamos tanto aquilo que se encontra a parte de nós, que os problemas de terceiros acabam por ser um nada, comparado a tragédia que armamos por nós mesmos.
            Você já se imaginou sem desejos, alheio a um futuro, mesmo que o presente insista que nada poderá ser melhor ? Afirmo com convicção que não. No máximo você já se fez protagonista de um drama por pouco motivo.É de nossa natureza em momentos como esses nos fazer esperançosos por uma luz, uma ajuda, um final feliz, e é isso que promove nossos passos.
            Não há distância e barreira que não possam ser rompidas. Uma vez que desacreditamos em nós não há nada que possa ser feito, um passo para o fracasso foi dado, e se você não é incrédulo, se encontra a poucos centímetros de ser. A partir disso a morte acontece, e viver não mais é um livro onde marcamos com alegria cada segundo, e sim um óbito, que apenas espera a última batida de um então frio coração para assinar o desfecho de uma quase vida.

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